Proibição do uso de magnésio gera polêmica na Europa

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A União Tcheca de montanhismo realizou uma votação nos fins de Março na universidade do Esporte em Praga. Votaram 2.216 pessoas a favor, 1603 contra a proibição do uso do magnésio nas rochas daquele país. Eles botaram um ponto final na polêmica que tudo indica, está contaminando o mundo inteiro.
Na Republica Theca, nem mesmo o fenômeno Adam Ondra escapou da perseguição por usar magnésio. Ele foi penalizado em 10% de sua ajuda federativa por usar magnésio em um setor onde já era proibido.
Aqui no Brasil já existe mobilização por parte de alguns escaladores para se parem de usar o pózinho branco em alguns lugares. Na Pedra da Divisa (SP), há uma placa indicativa que orienta os frequentadores do local a escovar as agarras sujas depois que escalar a via. Em Minas, na Serra do Cipó, existe também este esforço, já que o calcário, que é a rocha do local, fica empastada com o pózinho branco que fica acumulado por muito tempo.
O carbonato de magnésio não é poluente e nem causa danos ao meio ambiente. Entretanto é relatado por muita gente que a sujeirinha branca que fica sobre as agarras é um tipo de poluição “visual”. Entretanto, nem todos os lugares ficam sujos, somente aqueles que não são “lavados” pela chuva.
No Brasil o uso de carbonato de magnésio é generalizado, pois o calor faz que a mão do escalador fique suada rápidamente. O clima chuvoso do Brasil também contribui para que o impacto visual do magnésio não seja sentido como na Europa, com excessão de locais que são protegidos das chuvas. Será que aqui a onda contra o magnésio vai pegar?

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