Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura… e isso dá via!
Segundo ele, esta água foi a grande salvação durante o verão, época ingrata em que conquistaram a via. Digo ingrata porque se tratando de verão em Cachoeiro, pode considerar um calor insuportável! A cidade se destaca no ranking como uma das mais quentes do ES.
A partir do quintal, subimos por uma estrada no cafezal e depois bem da reta da via, subimos e entramos na mata. Apesar de não ter uma trilha batida na mata, o percurso é óbvio: é só tocar na reta da via. Com uns 30min se faz esta aproximação a partir de onde se deixa o carro.
Com a rocha meio úmida, Sarah saiu guiando a primeira enfiada, que achamos ser a mais difícil da via, com lances técnicos em aderências e regletes (V+). Depois sai guiando a segunda enfiada, onde rola umas aderências (V) e tem que sair da linha da via para costurar um grampo bem na direita (é válido descosturar ele depois, para diminuir o atrito), e em uma barriguinha, se faz uso de dois cliffs para vencê-la e dominar a parada. Esta barriga dá pra mardar em livre, e deve dar algo na casa do 7º alguma coisa.
Nas duas ultimas enfiadas, realmente dá pra entender porque o nome da via tinha quer ser algo como H²O. Na sexta enfiada se passa em um lance onde já se começa a usar agarras onde a água ta passando. E a ultima enfiada, apesar de bem facil, é escalada boa parte dentro do córrego de água: nada de magnésio, é mão e sapata na água e toca pra cima que lá vem cume!
Oswaldo, muito legal a via hein?
Posso publicar seu relato no Altamontanha?
Fala Pedro!
Pode publicar sim, fique a vontade.
Abração.
Jah tá lá…
Obrigado!
Caramba, que inveja! Também quero uma via com agua desse jeito!!! Que maravilha! 🙂
Beijos!