Ascensão ao Aconcágua em 6 dias
Adepto da idéia de que velocidade é igual à segurança, o Paranaense fez de todos os esforços em levar o mínimo para cima, tentando aliviar ao máximo o peso que teria que carregar! Sua alimentação para os sete dias que esteve na montanha resumiu-se apenas em pratos frios e de rápido consumo, como chocolates e amendoins.
Porém ele ressalta o apoio que recebeu de diversos amigos e de pessoas que conheceu na montanha, entre eles um casal curitibano que estava fazendo o trekking longo e que o ajudaram fornecendo alguns pacotes de sopa de ervilha, que foram muito proveitosos no dia do ataque ao cume.
“Abrir a garrafa térmica e poder beber um pouco de sopa quente me trazia um alívio impressionante! Era como se minha autoestima retornava, não me deixando desistir do objetivo!”
Porém nem tudo eram flores. Alguns resquícios desta escalada ainda são sentidos pelo bravo montanhista. As pontas de seus dedos, apesar de não terem enegrecido, ainda estão insensíveis, fruto de um primeiro estágio de congelamento. Outro problema enfrentado por ele, foi decorrente da falta de uma alimentação mais correta e calórica, sendo que em seu retorno, acabou sendo “detido” pelos médicos, já no último acampamento (Confluência), por apresentar sinais evidentes de desnutrição.
“Eles não me deixaram seguir minha descida. E em contrapartida, preparam a melhor refeição que eu tive durante toda a minha viagem. Só tenho a agradecer toda a atenção que os guarda parques, médicos e assistentes tiveram comigo!”
Fonte: http://www.altamontanha.com