Expedição ao Everest testa sistemas para viabilizar escaladas com menos impacto ambiental

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O ‘Eco Expedition Everest 2008’, liderado pelo Sherpa Steven Dawa, teve início no mês de abril, com o intuito de testar sistemas para eliminação de resíduos humanos e de lixo, purificação da água e utilização das energias renováveis para cozinhar e gerar luz. Segundo o líder da expedição, o experimento obteve êxito e deve ser utilizado para diminuir o impacto nas montanhas.
“Durante minhas experiências no Everest, tenho desenvolvido o que chamo de Modelo Ecológico Everest”, disse Dawa Steven. “O meu objetivo é mostrar que, com o mínimo de despesas extras, qualquer expedição pode ter um impacto positivo”, completou ele.
Um grande problema ambiental é a falta de instalações para a eliminação de resíduos humanos de forma adequada. Para isso, a expedição testou um toalete portátil que funcionou bem, mas só foi utilizado até o Acampamento 2, pois era muito grande para continuar. Para altitudes mais elevadas, o grupo levou ‘sacolas Restop ®’, sacos resistentes bem fechados para serem trazidos de volta. O grupo ficou satisfeito com o sistema.
Antes de partir para a expedição, Dawa Steven reuniu-se com Bill Putnam, membro honorário do clube alpino americano que já foi presidente da UIAA. Putnam desafiou Dawa a encontrar uma maneira de limitar o uso de combustíveis fósseis, algo que o líder não tinha considerado antes. Para isso, a expedição testou um fogão portátil de energia solar. Os deputados concluíram que a técnica é simples e pode ser utilizada tanto pelas expedições, como pelos habitantes locais. De acordo com Dawa, uma expedição irá usar para cozinhar, no máximo, vinte cilindros de gás GLP de 30 quilos cada, representando uma economia significativa, sem liberar gases nocivos.
O grupo também experimentou uma nova maneira de esterilizar a água potável. Um dispositivo chamado de SteriPEN utiliza luz ultravioleta para destruir microorganismos aquáticos. O dispositivo leva apenas 90 segundos para esterilizar um litro de água e pesa menos de 225 g. Outro êxito foi uma luz solar, carregada através de um painel solar portátil, com baterias que duram cerca de dez horas.
Um dos principais projetos da expedição foi recolher o lixo deixado por outras expedições. Um total de 965 quilos de lixo e detritos foram recolhidos, incluindo partes do helicóptero do exército italiano que caiu no acampamento 1, em 1973, e 69 garrafas de oxigênio. Foi oferecido cerca de US 0,75 por quilo , a quem quer que seja, para reduzir o lixo deixado por expedições anteriores. Uma nova expedição ecológica já está sendo planejada para o Everest em 2009.
A expedição objetivou ainda, chamar a atenção para alterações climáticas e angariar fundos para investigar inundações do lago glaciar.
Fonte: UIAA e www.webventure.com.br

3 Responses to “Expedição ao Everest testa sistemas para viabilizar escaladas com menos impacto ambiental

  • muito ruim uma merda le o qe eu qero PORRA , qem tentou escalaram não isso uma merda viu !

  • muito ruim uma merda le o qe eu qero PORRA , qem tentou escalaram não isso uma merda viu !

  • muito ruim uma merda le o qe eu qero PORRA , qem tentou escalaram não isso uma merda viu !

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