Rodrigo Raineri irá atacar cume do Everest com oxigênio suplementar
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O montanhista Rodrigo Raineri está em expedição no monte Everest, o mais alto do mundo, com 8.848 metros de altura, junto com seu companheiro Eduardo Keppke, e nesta segunda-feira (26) mudou seu plano de atacar o cume sem auxílio de oxigênio suplementar. Raineri fez todo seu preparo físico e de aclimatação visando o ataque ao cume sem cilindros de oxigênio, diferente de Keppke, que desde o início se preparou para subir a montanha com os tais cilindros, mas o tempo ruim no alto do monte, com ventos fortes de 60 km/h e temperatura de 50 graus negativos, ofereceriam grande risco de morte ao montanhista.
Várias expedições que iam atacar o cume no último domingo (25) desistiram por esse fator. Um sherpa nepalês que esteve com um homem de 77 anos no cume do Everest, ajudando-o a se tornar a pessoa mais velha a chegar no topo da montanha, teve todos os dedos das mãos congelados. “Isso significa que para mim que queria tentar subir sem O2 suplementar o risco de congelamento seria maior ainda”, disse Rodrigo, por telefone satelital.
“Não tem sentido eu simplesmente desistir. Já que estou tão perto, vou subir com oxigênio, é uma questão de segurança. O Du Keppke e eu sairemos no início da tarde (hora do Brasil) acompanhados pelos sherpas e tentaremos chegar até o cume. Mesmo assim não vai ser fácil com os ventos nesta velocidade e a temperatura tão baixa”, completou.
A dupla brasileira deve levar cerca de 12 horas para chegar ao cume da montanha, com a investida pela Face Sul do Everest (Nepal).