Vilante das Crianças
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Parte do ultimo feriado foi dedicado a mais investida na Pedra do Vilante (Serra, ES). Mesmo com a previsão do tempo apontando para chuva em terras capixabas, nos dedicamos a avançar mais um bocado parede acima. E desta vez sem içar quilos de equipamentos pela parede, para nela pernoitar. Optamos pelas jumareadas nas cordas fixas para o bate e volta à base… e às nossas casas. Montanha próxima ao endereço residencial pode acabar resultando nisso: comodidade.
A parte alaranjada da parede – como esperada – era completamente podre, com placas de rocha despencando a todo momento. Com cautela sai conquistando um trecho em artificial, intercalando móveis (friends médios e grandes) e furos de cliff. A cada passada nos estribos os movimentos eram ‘calculistas’ para tentar minimizar (já que evitar era impossível) a chuva de pedras caindo em cima dos parceiros abaixo. Tendo que driblar com laca do tamanho até de prancha de surf, dominei um belo platô e instalei a parada. Esta enfiada me consumiu um bom tempo para conquistar, e se mostrou até agora como o trecho mais exigente (e psicológico) da parede.
O que vinha à frente era mais rocha instável, lisa e vertical. A solução foi sair em furos de cliffs. E assim o Tatu partiu em diagonal para direita, verificando minusiosamente onde fazer cada furo. Mas eis que derepente o menino despenca de um furo e cai em pêndulo, aterrisando abaixo de nós na parada! Uma queda considerável, com uma rodopiada e tablefe de cabeça na parede. Mas absolutamente nada de grave aconteceu, pois o capacete o salvou!!! O resultado foi somente um susto, alguns poucos arranhões, e uma crise de riso imensa… é importante manter sempre o altastral nas empreitadas, acima de tudo 🙂
Enquanto o jovem se recuperava do susto degustando seu pão com mortadela, o PH continuou nos estribos até uma aresta. E com o dia já se encerrando, encerramos também nossos trabalhos.
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